
Esta acabando o verão e Charles de 15 anos esta louco para que ele recomece novamente, afinal nunca foi fã do frio. Charles é um menino doce, gentil e sensível, seus cabelos negros caie sobre seus óculos redondos dando um ar de inteligencia mais ao mesmo tempo de abandono. Tudo ocorre bem quando o telefone toca e ele tem que buscar a sua avó no ponto de ônibus, por mais que já passavam das 20:00 Charles já é um garoto, praticamente um homem e sabia lhe dar com o perigo. Com um casaco escuro
Charles sai na rua e em poucos minutos já esta no ponto de ônibus, sua avó desce da condução e juntos vão para casa até que de longe Charles avista um homem. Ele era alto, bonito estava vestindo roupas escuras. A primeira coisa que pensou foi que poderia ser perigoso mais logo que conseguiu enxergar melhor o rosto dele o medo e a angústia que estavam em seu coração deram lugar para a curiosidade e o tesão. O homem logo que avistou o rosto de Charles tratou logo de trocar um olhar que durou até os dois se perderem de vista. Nada aconteceu. No dia seguinte, Charles vai a escola despreocupado e quando menos espera encontra o homem dos olhares. Mesmo sendo um menino muito tímido e envergonhado Charles conseguiu conversar com ele e mais, marcou um encontro, as vinte horas da noite na frente de um posto de gasolina. Vermelho de alegria Charles vê o dia passar lentamente até as vinte horas. Todo arrumado a perfumado o menino foi o mais depressa possível ate que avistou o misterioso homem que só agora havia se dado conta que não sabia seu nome ainda. Se cumprimentaram-se e logo o homem misterioso o levou ao banheiro público do posto de gasolina, um local úmido e fedido e que os chuveiros gotejavam incansavelmente. Foi rápido, em menos de dez minutos Charles teve sua intimidade violada, o que ele pensava que poderia ser um encontro amoroso foi apenas sexo, sexo que Charles nunca mais esqueceu. O homem misterioso foi embora e Charles ficou sentado no banheiro escuro, chorando por ter perdido seu bem mais precioso. Ali sozinho jogado ao prantos o inverno que chegará um dia depois no seu país no coração de Charles já nevava e o único barulho que conseguia ouvir além de seus suspiros era os dos chuveiros gotejando que pingavam, pingavam, pingavam incansavelmente.
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